Arte: Solange Vieira
O Assassino que confessou matar as irmãs Yoshifusa vai a júri no próximo dia 14.
Antônio Carlos da Silva Junior será julgado na próxima quinta-feira, 14 de agosto, pelo crime ocorrido em 2011.
O júri acontecerá a partir das 13 horas no Fórum de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo e o Assistente do Ministério Público será o amigo Dr. José Beraldo, advogado da família, que acompanha o caso desde o inicio.
Integrantes da ONG Justiça é o que se Busca estarão presentes para prestarem apoio e solidariedade à família das meninas Renata e Roberta Yoshifusa, filhas dos queridos amigos de luta Nelson e Rita Yoshifusa.
Homenagem Laudimia Corrêa
Do ocorrido:
Por Cleber Lazo
O pintor Antônio Carlos Rodrigues da Silva Junior, de 32 anos, o Tartaruga, é réu confesso do assassinato das irmãs Renata e Roberta Yoshifusa.
Ele é acusado de duplo homicídio triplamente qualificado e, ainda, de ter cometido dois estupros. Se condenado, pode pegar até 90 anos de prisão.
Tartaruga permanece no presídio de Tremembé, município do Vale do Paraíba. O acusado chegou a realizar testes psicológicos, porém, não foi identificada nenhuma doença que permitisse a transferência a um manicômio prisional.
De acordo com o advogado da família Yoshifusa, José Beraldo, o "objetivo será mostrar aos jurados que ele pretendia esquartejar e esconder os corpos". "O crime foi cometido com requintes de crueldade. Ele é um mostro. Um verdadeiro psicopata", classificou.
Depois de confessar os assassinatos, o acusado foi categórico em todos os depoimentos em negar ter praticado qualquer tipo de violência sexual com as vítimas, que conhecia há mais de 15 anos.
Laudos comprovaram a violência sexual. Antes de confessar, ele apresentou a versão de que a casa havia sido invadida por três homens. Chegou a mostrar diversos cortes para supostamente provar que havia lutado com os criminosos. A história foi rapidamente descartada. No dia seguinte, houve a confissão.
Para a polícia, teria dito que tirou as roupas das vítimas apenas para dar mais veracidade à versão apresentada no momento.
O pintor está preso desde 2011. Por decisão da Justiça, conseguiu o direito de aguardar o julgamento em liberdade.
O assassinato ocorreu na noite de 11 de novembro de 2011. Renata, 21, e Roberta, 16, foram mortas a facadas. O crime ocorreu na casa da família, na Vila Oliveira. O pai delas foi o primeiro a ver as filhas mortas na cozinha. Ele havia acabado de chegar do trabalho. A família não vive mais em Mogi das Cruzes.
Fonte: Mogi News
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