AS BRUXAS DE GUARATUBA " ISTO É ...UM TIRO NO PÉ! "

Recentemente lemos uma matéria tendenciosa, como muitas que já tivemos o desprazer de ler, do jornalista Antônio Carlos Prado, da Revista Isto É...dessa vez em defesa das Bruxas de Guaratuba.

Antônio Carlos Prado é conhecido por "seu fetiche de" defender ASSASSINAS de tudo que é espécie.

Algumas das pupilas de "Pradinho": Paula Thomaz, Suzane Richthofen, Ana Carolina Jatobá e agora as Bruxas de Guaratuba.

Algumas das verdades que o autor da matéria "se esqueceu" de divulgar...

“O laudo de DNA assinado por uma das maiores autoridades na área de genética, Sergio Danilo Pena, foi realizado em três etapas, atestando o primeiro laudo preliminar que o cadáver era do sexo masculino, o segundo, resultante do confronto genético entre as peças extraídas do cadáver e o sangue dos pais de Evandro, afirmou que o corpo era de Evandro Ramos Caetano, circunstância que foi confirmada no laudo final”.

“Assim, a afirmação de que os laudos são inconclusivos são de pessoas que, no mínimo, ignoram a prova do processo. O laudo de DNA foi feito com base em restos mortais extraídos do cadáver da criança (partes de tecidos, fêmur, dentes extraídos do próprio) e o laudo da arcada dentária  já foram considerados provas incontestáveis da identidade do corpo”.

A Promotoria também contesta a denúncia de que Beatriz foi torturada, baseando-se em laudos de lesões corporais emitidos na época e finaliza a nota assegurando: “Todos os Promotores de Justiça que atuaram no processo nunca tiveram dúvidas sobre a responsabilidade de todos os acusados”. 

Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, morto no dia 7 de abril de 1982,  num ritual de magia negra, em Guaratuba-PR.

Já a criança foi, de fato, torturada e levada à morte! 
Não pode contar como foi que tudo aconteceu...este direito não lhe foi assegurado!

Beatriz e Celina Abagge são duas dos 5 acusados pela morte do pequeno Evandro Ramos Caetano

No próximo dia 27 será o julgamento de uma das acusadas, Beatriz Abagge, já que a sua mãe, Celina Cordeiro Abagge não enfrentará novamente o Júrí popular, visto que já tem mais de 70 anos.

Esse é o segundo júri popular a que Beatriz Abagge será submetida – ela é acusada de, com a cumplicidade de sua mãe, ter assassinado em 1992 o garotinho Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, um alegre menino loirinho que era conhecido e amado em toda Guaratuba. Pesa ainda contra Beatriz, segundo o processo, a acusação de o “crime ter sido praticado em um satânico ritual de magia negra”: Evandro teve o peito rasgado, retiraram-lhe o coração e as vísceras, amputaram-lhe mãos e pés, escalpelaram-no e vazaram seus olhos.

No primeiro júri do “caso Evandro”, realizado em 1998, mãe e filha sentaram-se no banco dos réus e foram absolvidas – é o júri mais longo da história do Brasil com 34 dias de duração. 

Celina e Beatriz confessaram sua participação no crime numa fita gravada pela polícia, rica em detalhes, como o modo pelo qual haviam segurado a criança até que fosse esganada. 

Dois meses depois de sua prisão, Beatriz denunciou que teria sido violentada pelos policiais que a interrogaram. Os peritos do Instituto Médico Legal detectaram em Celina sinais de escoriações, mas não viram evidência de tortura. Um deles, Raul Rezende, não chegou a depor: apareceu morto com um revólver na mão sobre o túmulo de seu pai num cemitério de Curitiba, em março passado, deixando mais um episódio sinistro no caso.

O idealizador do ritual satânico teria sido Oswaldo Marcineiro — pai-de-santo de um terreiro que freqüentavam —, como forma de atrair "saúde e fortuna". O caso, que apontava para a culpa das acusadas, tornou-se no entanto uma grande embrulhada que resultou na absolvição das acusadas.

O pai-de-santo, que já acusou Celina e Beatriz como mandantes do crime, agora diz que também fez sua confissão sob tortura.

Esperamos que dessa vez seja feito justiça e que os culpados pela morte do pequeno Evandro Ramos Caetano paguem pela monstruosidade que fizeram.

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Caso na Íntegra:

Memorial Gabriela Sou da Paz - Evandro Ramos Caetano