segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quem sou Eu


O inconformismo, somado a indignação da sociedade, nos leva a questionamentos que exigem respostas.

Embora saibamos que há toda uma preocupação por parte das autoridades policiais de cada região, em se apurar minunciosamente cada fato e assim encontrar os responsáveis, isso nem sempre é rápido e fácil.

Mais o que se busca aqui é que nenhum caso caia no esquecimento, tornando-se mais um caso insolucionável...

Queremos e buscamos acima de tudo a veracidade, o empenho real, o respeito para com as vítimas, seus familiares e a sociedade como um todo.

Somos cientes também, de que da mesma forma, que se busca com a dedicação plena, trazer a frente dos INSÍGNES MAGISTRADOS acusados, que na grande maioria, são os verdadeiros autores das bárbaries cometidas, não descartamos a outra face da moeda, ou seja, daqueles que como em qualquer setor da vida, cumprem o mínimo de suas obrigações, deixando a esmo o que poderia ser uma magnífica atuação.

Razão pela qual, cada caso se retrata de forma individual perante a Justiça; e este se reportado a sociedade, não respondendo o menor quesito que tanto se aguarda, deforma a conduta conformista, que á avessa e de maneira inconcebível rebela á todos diante dos contraditórios ou sigilosos infundáveis.

Pois o que se quer é transparência, é verdade, é investigações e resultados, já que determinados assuntos tornaram-se públicos e as respectivas brutalidades levaram a ampla comoção social.

O que nos garante SIM o DIREITO as respostas convincentes e satisfações, para efeito e pelo efeito, a fim de se ver lançado o MISTER de se PROMOVER JUSTIÇA!

Notório é que as vidas subtraídas e as famílias dilaceradas, jamais serão as mesmas, nem tão pouco conseguirão reverter a brutalidade sofrida e a crueldade que eternamente será sentida.
No entanto, fazer-se cúmplice do silêncio é condição que não pode ser acatada, nem tão pouco aceita, 
pois contrariamente do que se imagina, as dores pelas perdas irreversíveis, em alguns casos, se atenuam apenas externamente... 
Enquanto no íntimo de cada um que se tornou vítima de uma inconcebível violência e suas consequências, amarguram a saudade e a indignação, que só aumenta com o passar do tempo.

Cientes disso é que não deixaremos, enquanto Deus assim nos permitir, que estes casos se apaguem da memória nacional, pois não estamos abordando aqui delírios e sim casos REAIS, que não podem ser ofuscados caindo no esquecimento, ou passarem para a lista dos insolúveis, por inapta condição.

Esta é uma parcela de nossa luta e assim, unidos fraternalmente e de forma humanitária, nos manteremos

Em Busca de Justiça!

Por Elizabeth Misciasci - Revista Zap