Na manhã de 01/11/2011, as famílias da magistrada Patrícia Acioli e da engenheira Patricia Franco se reuniram em Copacabana em um ato organizado pela ONG Rio de Paz.
O ato contou com a presença da irmã do Jornalista Tim Lopes, Tânia Lopes; com Lenita e Ary Martins, pais dos irmãos Ary e Humberto Martins, assassinados em 2006 no centro do Rio de Janeiro; e com e com Carlos Santiago, pai de Gabriela Ribeiro, da ONG Gabriela Sou da Paz, morta em 2003, na entrada do metrô São Francisco Xavier, na Tijuca.
Segundo o irmão de Patrícia, Adriano Franco, os familiares da engenheira “carregaram” a cruz em um gesto simbólico para que, assim como ocorreu no caso de Patrícia Acioli, os acusados pela morte dela sejam presos.
- A cruz representa a nossa luta por justiça. Queremos a mesma rapidez para a conclusão do caso.
A engenheira não é vista desde 14 de junho de 2008. A suspeita é de que dois policiais militares tenham atirado contra o carro da engenheira, quando ela voltava para casa, na Barra da Tijuca (zona oeste). Outros dois PMs teriam ajudado a esconder o corpo de Patrícia.
Há mais de três anos, o processo se arrasta na Justiça do Rio. Duas testemunhas de defesa ainda serão ouvidas antes de ser decidido se o caso vai a júri popular. O pai de Patrícia, Antonio Celso Franco, cobra mais agilidade da Justiça.
- A Justiça tem que andar. No júri popular, esses monstros vão para a cadeia. O processo é muito lento. Acredito que eles estão soltos, divertindo-se, rindo da cara de todo mundo.
Ao contrário do caso da engenheira, as investigações sobre a morte de Patrícia Acioli, em Niterói, correram em ritmo acelerado. O grande destaque na imprensa e a pressão do Tribunal de Justiça fizeram a polícia apertar o cerco e redobrar dedicação na busca pelos assassinos.
Em menos de dois meses, agentes da DH (Divisão de Homicídios) identificaram e prenderam 11 suspeitos, todos PMs, entre eles o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) Cláudio Luiz de Oliveira.
Assista a reportagem feita pela Record no vídeo abaixo:
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