terça-feira, 1 de novembro de 2011

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A Cruz da JUSTIÇA por Patrícias

A Cruz da JUSTIÇA por Patrícias

Na manhã de 01/11/2011, as famílias da magistrada Patrícia Acioli e da engenheira Patricia Franco se reuniram em Copacabana em um ato organizado pela ONG Rio de Paz

Depois de 79 dias fincada nas areias da praia de Icaraí, em Niterói, região metropolitana, a cruz em homenagem à juíza Patrícia Acioli ganhou novo endereço a partir de terça-feira (1º): Copacabana, na zona sul do Rio. No domingo (31), ela foi entregue à família da engenheira Patricia Amieiro, que está desaparecida desde junho de 2008.

O ato contou com a presença da irmã do Jornalista Tim Lopes, Tânia Lopes; com Lenita e Ary Martins, pais dos irmãos Ary e Humberto Martins, assassinados em 2006 no centro do Rio de Janeiro; e com e com Carlos Santiago, pai de Gabriela Ribeiro, da ONG Gabriela Sou da Paz, morta em 2003, na entrada do metrô São Francisco Xavier, na Tijuca.

Segundo o irmão de Patrícia, Adriano Franco, os familiares da engenheira  “carregaram” a cruz em um gesto simbólico para que, assim como ocorreu no caso de Patrícia Acioli, os acusados pela morte dela sejam presos.

- A cruz representa a nossa luta por justiça. Queremos a mesma rapidez para a conclusão do caso.
A engenheira não é vista desde 14 de junho de 2008. A suspeita é de que dois policiais militares tenham atirado contra o carro da engenheira, quando ela voltava para casa, na Barra da Tijuca (zona oeste). Outros dois PMs teriam ajudado a esconder o corpo de Patrícia.

Há mais de três anos, o processo se arrasta na Justiça do Rio. Duas testemunhas de defesa ainda serão ouvidas antes de ser decidido se o caso vai a júri popular. O pai de Patrícia, Antonio Celso Franco, cobra mais agilidade da Justiça.

- A Justiça tem que andar. No júri popular, esses monstros vão para a cadeia. O processo é muito lento. Acredito que eles estão soltos, divertindo-se, rindo da cara de todo mundo.

Ao contrário do caso da engenheira, as investigações sobre a morte de Patrícia Acioli, em Niterói, correram em ritmo acelerado. O grande destaque na imprensa e a pressão do Tribunal de Justiça fizeram a polícia apertar o cerco e redobrar dedicação na busca pelos assassinos.

Em menos de dois meses, agentes da DH (Divisão de Homicídios) identificaram e prenderam 11 suspeitos, todos PMs, entre eles o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) Cláudio Luiz de Oliveira.

Assista a reportagem feita pela Record no vídeo abaixo:


Fonte:  R7 / Terra


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