segunda-feira, 11 de junho de 2012

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4 anos de IMPUNIDADE...4 anos sem Pedrinho



Pedro Henrique Marques Rodrigues

* 13/02/2003
+ 12/06/2008

4 ANOS DE IMPUNIDADE

Tortura ou Maus Tratos???

Onde está Pedrinho e onde estão seus algozes?!

Há 4 anos Pedrinho é mais um anjo, vítima de TORTURA, praticada dentro de seu próprio lar, que o levou ao ÓBITO e seus algozes MÃE e PADRASTO, apesar de julgados e condenados, a sete anos de prisão em regime semiaberto, continuam livres, leves e soltos...e ainda se dão o direito de postar fotos nas redes sociais, posando de família feliz. 

O casal, Kátia Marques e Juliano Gunelo, há 2 anos julgados e condenados não dormiram um só dia na cadeia...ao invés disso exibem em seus perfis, nas redes sociais, fotos de um casamento feliz, casamento esse realizado 7 meses após o assassinato da pequena criança e postam fotos da Lua dos Maus...como se a vida do anjo inocente não tivesse significado absolutamente nada para eles a morte então...é como se não lhes dissesse respeito...porém FORAM ELES que assassinaram o pequeno e indefeso menino, de apenas 5 anos de idade.

Queremos Justiça por Pedrinho...

Queremos que os algozes sejam presos por TORTURA!!!

Do ocorrido

Pedro Henrique Marques Rodrigues, 5 anos, foi vítima de violência doméstica por pelo menos quatro anos e teve o pulso direito fraturado num período entre 12 e 36 horas antes de morrer. A demora na solicitação de socorro pela mãe, Kátia Marques, e pelo padrasto, Juliano Gunello, contribuiu de maneira decisiva para a morte do menino.

As conclusões constam no laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto e assinado pelos médicos legistas José Eduardo Velludo e João Arnaldo Damião Melki. O documento informa a seqüência cronológica dos atendimentos médicos de Pedro. Ele morreu dia 12 de junho de 2008 devido a insuficiência respiratória decorrente dos efeitos da embolia gordurosa pulmonar, causada após fratura no pulso direito.

No total, os médicos do IML detectaram 65 equimoses, cinco escoriações e duas fraturas. As diferentes fases de recuperação das lesões e as diferentes cores das equimoses confirmam que Pedro sofreu violência de forma repetida e em datas distintas. Além do pulso, Pedro estava com uma fratura na costela. Para o IML, este tipo de fratura é raro em acidente infantil.

Com 1 ano, ele fraturou o punho esquerdo após uma queda, como relatou a mãe. Aos 2, houve uma fratura no punho direito, cuja causa não foi esclarecida. Segundo o IML, não é comum ocorrer quedas em crianças nessa faixa etária.

Aos 3 anos foi levado ao ortopedista Dalmyr Osmar Semeguini Júnior, com dores pelo corpo. O médico não encontrou lesões ou sinais que pudessem sugerir fratura e percebeu Pedro mancar de forma discreta, 'achando seu caso muito desconexo e muito estranho'. Foram solicitadas radiografias, mas a família não levou a criança ao retorno.

Aos 4 anos, foi examinado com queixas de hematomas pelo corpo. O médico solicitou exame de hemograma e plaquetas, cujos resultados não foram apresentados.

Segundo o IML, Pedro era uma criança saudável e não possuía nenhuma doença hematológica, vascular ou ortopédica que pudesse justificar as lesões sofridas.

O juiz da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Silvio de Ribeiro Souza, condenou em 12/04/2010 o casal Juliano Gunello e Kátia Marques a sete anos de prisão, em regime semiaberto, pela morte do menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, de 5 anos, em 12 de junho de 2008.

A delegada Maria Beatriz Moura Campos, do Setor de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), acusou o casal de participação no homicídio no início das investigações, mas encerrou o inquérito indiciando os dois por maus-tratos.

O promotor José Roberto Marques mudou a tipificação do processo para tortura, mas o juiz entendeu que o caso era de maus-tratos.

O advogado de defesa do casal, Luiz Carlos Bento, recorreu a sentença. O Ministério Público Estadual (MPE) fez o mesmo.
Fonte: Cosmo


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