Julgamento de Carla Cepollina acontece na próxima segunda-feira (05/11)
Desejamos boa sorte ao promotor do caso, João Carlos Calsavara, e que a Justiça seja feita!
Ubiratan Guimarães, 63 anos, era coronel da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde atuou por mais de três décadas. Foi deputado estadual pelo PTB de São Paulo, coordenou a invasão do presídio do Carandiru em 1992, com o saldo de 111 presos assassinados, e foi encontrado morto, com um tiro no abdômen, em seu apartamento no bairro paulistano dos Jardins, em 09/09/2006.
Segundo porteiros do edifício, Carla Cepollina, ex-namorada de Ubiratan Guimarães, foi a última pessoa a ser vista saindo do apartamento do coronel, por volta das 21h de sábado (09/09). Segundo a polícia, a discussão, entre Carla e Ubiratan Guimarães teria ocorrido no sábado, no apartamento dele, onde os dois estavam juntos.
Em 10/06/2010 o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu levar a júri popular a advogada Carla Cepollina, acusada pelo homicídio do coronel Ubiratan Guimarães. A votação, foi unânime. Três desembargadores analisaram o recurso do Ministério Público e do advogado da família do coronel, Vicente Cascione, no qual questionavam uma decisão do TJ de 2008, que declarava a ex-namorada de Ubiratan Guimarães impronunciável por falta de provas.
O Júri Popular está marcado para ser realizado no dia 05 de novembro de 2012 no Fórum Ministro Mario Guimarães, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, tendo início às 13h e a previsão que dure 5 dias.
Amigos de luta...esse julgamento promete!
Vejam quem são os protagonistas do Júri Popular:
Respondendo a todo o processo em liberdade, a advogada Carla Cepollina sentará no banco dos réus; acusada formalmente pelo Ministério Público, de ter assassinado o Coronel Ubiratan Guimarães;
Promotor: João Carlos Calsavara;
Na acusação: o advogado Vicente Cascione atuará como assistente do Ministério Público;
Atuando na defesa: Eugênio Malavasi, o advogado que fez também a defesa dos PM's acusados de assassinar o Deibi Giordano, irmão da nossa amiga de luta Monica Giordano;
Atuando na defesa: Eugênio Malavasi, o advogado que fez também a defesa dos PM's acusados de assassinar o Deibi Giordano, irmão da nossa amiga de luta Monica Giordano;
O juiz Bruno Rochetti de Castro, que presidiu os julgamentos dos assassinos do Deibi e de Alexandre Reys, filho do amigo de luta Heitor Reys.
Porém, corre-se o risco do julgamento ser adiado, conforme matéria divulgada pela A Tribuna
Porém, corre-se o risco do julgamento ser adiado, conforme matéria divulgada pela A Tribuna
Promotor João Carlos Calsavara vai lá e arrasa!!!
O perigo é que o excelentíssimo juiz, apesar de conduzir de forma brilhante os julgamentos...tem uma mãozinha leve...leve na hora de calcular a pena!
Apesar da brilhante AUTODEFESA que a Ré, Carla Cepollina, fez...dando de 10 a zero na mãe, que atua como advogada de defesa, e no advogado Dr. Malavasi...creio que não convenceu os jurados.
ResponderExcluirAgora o que de fato me choca mesmo é ver que somente os PP's (Pretos e Pobres) é que sentam no plenário na condição de réu.
A ré desfilou, esses dois dias, no plenário e teve uma postura de quem estava assistindo uma peça de teatro...onde horas ela assistia e noutras atuava como protagonista...Sendo prepotente e arrogante, se dando, inclusive o luxo, de EXIGIR que o Promotor a tratasse por DOUTORA, visto que é advogada...ainda que estivesse ali sendo julgada por ASSASSINATO.
Diga-se de passagem 10 no quesito interpretação...uma verdadeira artista...porém, não acredito que tenha conseguido convencer os jurados.
Brilhante a atuação do promotor João Carlos Calsavara e muito irreverente...rs, disse a ré que passaria chamá-la de "doutora", mas que ela poderia chamá-lo de João...rs
Confiante na condenação, porém muito, muito indignada com as "regalias" e tratamento dispensado a ré...que nem em sonho parece estar ali nessa condição!