Miriam Afif José Baltresca, dona de casa de 55 anos e Bruna Baltresca, advogada de 28 anos, mãe e filha foram atropeladas às 23h do sábado de 17 de setembro de 2011, enquanto caminhavam na calçada da via lateral da Marginal Pinheiros. Elas saíram do shopping Villa-Lobos e andavam em direção ao próprio carro quando foram atingidas por um Golf, dirigido em alta velocidade por Marcos Alexandre Martins, de 33 anos, que estava embriagado,
Miriam morreu na hora. Bruna foi levada para a Santa Casa gravemente ferida, não resistiu aos ferimentos e morreu.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em 03/10/2011, o relaxamento da prisão do auxiliar de bibliotecário de 33 anos que atropelou e matou, Miriam Afif José Baltresca e Bruna Baltresca, mãe e filha.
A decisão do juiz Emanuel Brandão Filho livra o autor dos atropelamentos do pagamento de fiança, mas impõe outras medidas. Baseado na Lei da IMPUNIDADE 12.403 sancionada pela presidente Dilma e pelo Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Enquanto as investigações do acidente, que aconteceu em 17 de setembro, não são concluídas, o atropelador estará proibido de dirigir. Ele também terá de se apresentar em juízo a cada três meses para informar e justificar suas atividades e não poderá frequentar bares, boates ou outros lugares que comercializem bebidas alcoólicas.
O autor dos atropelamentos e das mortes da dona de casa Miriam Baltresca, de 58 anos, e da filha dela, a advogada Bruna Baltresca, de 28 anos, também não poderá deixar a cidade de São Paulo sem autorização judicial e deverá se recolher em casa a partir das 21h.
A Secretaria de Administração Penintenciária confirmou que o auxiliar de bibliotecário foi solto por volta das 16h30 de segunda (03/10) da Penitenciária Tremembé II, onde estava desde 20 de setembro.
Caminhada para a VIDA
sábado, 15 de outubro - 10:00 às 13:00h
Em frente ao colégio Santa Cruz
(Avenida Arruda Botelho, 255 - Alto de Pinheiros, São Paulo)
(Avenida Arruda Botelho, 255 - Alto de Pinheiros, São Paulo)
Caminhada em memória de Miriam A. J. Baltresca e Bruna Baltresca, mortas no dia 17/09/2011 por Marcos Alexandre Martins, embriagado e dirigindo a uma velocidade de 140km/h.
Objetivo da caminhada:
1 - Pedir PAZ no trânsito;
2 - Conscientizar a população dos riscos da direção irresponsável, impedir que nossos irmãos, pais e amigos entrem para a estatística assustadora do Brasil (3.000 mortes no trânsito por mês);
3 - Ganhar força para mudar as leis (cheias de brechas) que alimentam a impunidade no Brasil.
Vá de branco e leve uma borboleta de papel para colarmos no caminho... Borboleta = transformação.
Precisamos transformar nossa sociedade!
Por Rafael Baltresca
A "Lei da Impunidade 12.403" foi sancionada como uma alternativa para resolver o problema de super lotação dos presídios...a Pena de Morte também resolveria e não deixaria tantos assassinos livres para cometerem outros crimes. Mas a Pena de Morte só é permitida no Brasil para os assassinos, que determinam sem dó e sem pena a hora que cada um deve partir e certos de que terão a seu favor a Lei para protegê-los. E as famílias resta a sentença perpétua...a de chorar e sofrer até o último dia de suas vidas a dor e saudades do ente querido e o sentimento de impunidade, de ver os assassinos soltos faz aumentar ainda mais essa dor, mas isso somente quem passou pela dor ou consegue se colocar no lugar dessas famílias é que pode entender.
JUSTIÇA É O QUE SE BUSCA...
Para as vítimas que partiram, nada mais se pode fazer a não ser rezar e pedir a Deus que descansem em paz, porém, para as famílias, vítimas da violência, àqueles que terão que conviver com a dor da perda e da saudade, o sentimento de impunidade aumenta ainda mais a dor e o que buscam é Justiça, para que outros não venham a passar pela dor que estão passando e essa tem sido a nossa luta...ajudá-los nessa busca por justiça...lutamos pela revisão do Código Penal!!!
Infelizmente essa corrente de solidariedade só cresce pela dor, pois as pessoas acham que a dor e tragédia só batem no quintal do vizinho e quando se deparam com uma tragédia dessas entendem a importância de se lutar por Leis mais justas e pelo fim da Impunidade.
A "Lei da Impunidade 12.403" foi sancionada como uma alternativa para resolver o problema de super lotação dos presídios...a Pena de Morte também resolveria e não deixaria tantos assassinos livres para cometerem outros crimes. Mas a Pena de Morte só é permitida no Brasil para os assassinos, que determinam sem dó e sem pena a hora que cada um deve partir e certos de que terão a seu favor a Lei para protegê-los. E as famílias resta a sentença perpétua...a de chorar e sofrer até o último dia de suas vidas a dor e saudades do ente querido e o sentimento de impunidade, de ver os assassinos soltos faz aumentar ainda mais essa dor, mas isso somente quem passou pela dor ou consegue se colocar no lugar dessas famílias é que pode entender.
"Junte se a nós por amor...antes que alguém o faça pela dor"
Revisão do Código Penal Já!
Mas a favor da sociedade e não da marginalidade!!!
Mais uma vítima, refém da Lei da Impunidade...o senhor Edson Roberto Domingues, de 55 anos, que teve 90% do corpo queimado, depois de colidir com um carro dirigido por um jovem embriagado, faleceu na noite passada, mas o jovem já pagou fiança e está em casa, depois de ficar 3 dias preso:
ResponderExcluirMemorial Gabriela Sou da Paz: Edson Roberto Domingues (Trânsito)
http://www.gabrielasoudapaz.org/memorial/522-Edson-Roberto-Domingues.htm
"Foi uma barbaridade. Minha mãe e minha irmã, que era uma advogada brilhante, tiveram a vida interrompida de forma brutal, enquanto caminhavam na calçada, por um motorista que dirigia em alta velocidade", diz Rafael Baltresca.
ResponderExcluirFilho de Miriam e irmão de Bruna, Rafael morava com as duas - o pai é falecido - e clama por Justiça. "Este motorista escolheu correr, beber e matou minha família inteira. Agora também vai ter de assumir a responsabilidade do que fez."
“Quero justiça. Quero ver o culpado na cadeia. Vou lutar até o fim da minha vida para vê-lo atrás das grades”, disse na quarta-feira (05/10) a dona de casa Nilza das Graças Socorro, de 62 anos, mulher do motorista Edson Domingues, de 55, ao saber da morte do marido na noitede terça (04/10).
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