domingo, 26 de fevereiro de 2012

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Quando o Clamor Público se cala a Impunidade ganha voz!


A família do pequeno desconhecido Raimundo também aguarda por Justiça!

As dores das famílias que perdem de forma brutal os seus filhos, vítimas de irresponsáveis no trânsito é a mesma, porém a conotação que a imprensa dá para os casos não é.

O caso do pequeno Raimundo Correia Menezes Neto se assemelha ao da pequena Grazielly Almeida Lames, de também 3 anos, morta na semana passada ao ser atropelada por um jet ski...porém, é nítido e notório a diferença, basta digitarem o nome dos pequenos no Google e verão a quantidade de links e matérias que foram dispensadas para ambos os casos.

Casos como esse, que não ganham repercussão, ficam no anonimato e à família só resta chorar e sofrer sozinha...certa de que nem haverá clamor público para ajudá-los na busca por Justiça!!!

Raimundo Correia Menezes Neto, de 2 anos, foi atropelado por uma adolescente de 16 anos, no distrito de Barra do Jacuípe em Camaçari (BA) em 30 de junho de 2009.

O menino, que iria completar 3 anos dentro de duas semanas, passava férias com a família em um condomínio em Jacuípe. A adolescente E.D.R, de 16 anos, que atropelou o garoto foi levada para a 26ª delegacia. Em depoimento, ela teria dito que dirigia o automóvel dentro do residencial em companhia de uma amiga. 

Na versão contada à polícia, ela teria dito que parou o carro para conversar e o menino deitou na frente do automóvel, sem que ela percebesse. 

Ele chegou a ser levado para um posto médico, mas não resistiu. O avô da vítima negou a versão da motorista. Ele disse que o neto estava na calçada. 

O advogado da jovem disse que ela pegou o carro sem autorização dos pais. 

A polícia diz que ela pode ser punida com medidas socioeducativas, mas os pais devem ser responsabilizados pelo acidente. 

Porém 2 anos e meio depois, ninguém responde pela morte do pequeno e a família ainda aguarda que a justiça seja feita.


Um comentário:

  1. Isso me revolta profundamente, pois além da impunidade do caso...depois ainda somos chamados de curiosos e "tachados" como àqueles que só aparecem em julgamentos de casos midiáticos...mas não seria o contrário??? A mídia só nos enxerga nos casos midiáticos pelo simples motivo deles estarem lá só em casos de repercussão...então nos casos considerados "pequenos", aqueles os quais acompanhamos e que não houve justiça e nem tão pouco clamor público...nesses ninguém apareceu, ninguém comentou e nem tão pouco acompanhou e a família se viu sozinha à espera de Justiça!

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