sábado, 15 de outubro de 2011

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Não espere ser a próxima vítima...a dor não bate só na porta do vizinho

Rafael Baltresca
 
 

Cerca de 200 pessoas conseguiram deixar o conforto de seus lares, numa manhã de sábado chuvoso e ir para as ruas protestar contra a IMPUNIDADE no TRÂNSITO. Além de prestar solidariedade ao jovem Rafael Baltresca, que perdeu há 1 mês a mãe e irmã, vítimas de atropelamento por um motorista embriagado, que dirigia em alta velocidade. 

Miriam Baltresca e Bruna Baltresca morreram atropeladas em 17 de setembro, quando caminhavam na calçada da Marginal Pinheiros, saindo do Shopping Villa Lobos, na Marginal Pinheiros (Zona Oeste de São Paulo).

A caminhada aconteceu na manhã de sábado, 15 de outubro de 2011, saindo do Colégio Santa Cruz, na Av. Arruda Botelho, seguindo até o estacionamento do Shopping Villa Lobos.

Integrantes do Grupo UDVV, presidido pela deputada federal Keiko Ota, que lançou em agosto de 2011 a Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas da Violência, participaram da caminhada. O grupo é formado por uma junção de Movimentos, dentre eles o Movimento Gabriela Sou da Paz, Ong Cure o Mundo, ativistas e familiares de vítimas da violência.

Os pais de Alex Hausch e João Victor Urbinati Marino que também perderam os filhos, vítimas de acidentes de trânsito, cujos casos continuam impunes, prestaram solidariedade ao Rafael Baltresca, assim como Adriana Barbosa, que teve o filho, Luis Paulo Oliveira Barbosa, assassinado por um professor da Fatec, em dezembro de 2010, também se solidarizou ao jovem e apoiou o manifesto. 

Para aqueles que não puderam estar presentes, peço que assinem o abaixo assinado, lançado pelo Rafael Baltresca, pedindo a revisão de alguns itens do código penal em relação a infrações no trânsito, causadas por motoristas embriagados.

A petição pública pode ser assinada através do site:


Não espere ser a próxima vítima, infelizmente a tragédia não bate só na porta do vizinho!!!

Um comentário:

  1. Infelizmente muitos encaram acidentes de trânsito e erros médicos como "fatalidades", quando na verdade ambos são CRIMES, pois um motorista que dirige em alta velocidade e embriagado assume o risco de matar e portanto deve responder pelo CRIME cometido...bem como o médico que faz o juramento de salvar vidas e por negligência acaba levando o paciente, que lhe foi confiado, ao óbito.

    Acidente de Trânsito e Erro Médico são Crimes e como Crimes devem ser tratados!

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