domingo, 27 de novembro de 2011

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Lucas Terra traído por sua inocência...Mais um revoltante caso de Impunidade!


Promotor acredita que acusados de matar Lucas Terra vão a júri popular 

Conforme denuncia do Ministério Público, Lucas Terra, de 14 anos foi abusado sexualmente e queimado vivo em 2001

Réus atuais são um pastor e um bispo da IURD 

Às portas fechadas, a última audiência sobre o assassinato do garoto Lucas Terra, para decidir se dois acusados irão a júri popular, ocorreu na sexta-feira (25), na 2° Vara do Júri Sumariante, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O crime aconteceu há dez anos e foi marcado por requintes de crueldades: o adolescente foi abusado sexualmente e queimado vivo aos 14 anos, em março de 2001.

Os atuais réus são um bispo e um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. O principal autor do crime é o pastor Silvio Roberto Galiza, que já foi condenado a 23 anos de prisão, teve a pena reduzida para 15 anos e hoje responde em regime semiaberto. 

A defesa de Silvio Roberto Galiza conseguiu a transferência do regime fechado para o semi-aberto na Colônia Lafayete Coutinho, junto ao juiz José Carlos Rodrigues do Nascimento, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça.

Galiza cumpria pena em regime fechado há quatro anos e seis meses. Em junho de 2004 foi proferida ao acusado uma sentença de 23 anos e quatro meses de prisão. Um segundo júri ocorreu e a pena foi reduzida para 18 anos. Em 2007, o Tribunal de Justiça da Bahia reduziu o tempo de reclusão para 15 anos.

Ele acusou o bispo e o pastor de participação no assassinato, porque, Lucas Terra ao entrar no Gabinete Pastoral da Universal no bairro da Pituba em Salvador, flagrou o bispo Fernando e o pastor Joel, fazendo SEXO, com receio que Lucas fosse comentar o flagrante, resolveram assassina-lo.
Os dois ainda não foram julgados. “Eles estão em liberdade, passeando por ruas e shoppings de Salvador como se nada tivesse acontecido, como se um cachorro tivesse sido morto”, lamenta o pai, Carlos Terra.

A promotoria acredita que os acusados irão a júri popular. “Não tenho a mínima dúvida que os dois serão submetidos a julgamento popular muito em breve se Deus quiser”, relata o promotor David Gallo. No fim da audiência, os acusados saíram do local sem falar com a imprensa e sob protesto da mãe da vítima, que dizia: “Fujam, seus assassinos, é só isso que vocês têm que fazer. Se esconder, entrar e sair pela porta dos fundos”.

As testemunhas de defesa foram ouvidas na sessão judicial e, a pedido dos advogados, os pais da vítima não puderam assistir os depoimentos. “A gente se sente humilhados como pais do Lucas, esperando que a Justiça seja feita”, diz a mãe Marion Terra. Segundo a Promotoria de Justiça, o adolescente foi abusado sexualmente, colocado em uma caixa de madeira e queimado vivo em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama, na capital baiana.

Do G1 BA, com informações da TV Bahia


Acesse o Blog e conheça a luta, há 10 anos, dos pais de Lucas Terra, por JUSTIÇA: 



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