Familiares de vítima da violência e ativistas prestaram uma homenagem na manhã de domingo (04/12), na praia de Copacabana, em frente à avenida Princesa Isabel, na zona sul do Rio de Janeiro.
Estiveram presentes familiares de vítimas da violência de outros estados, dentre eles; Marta Consoli, mãe da jovem Bianca Ribeiro Consoli, assassinada em setembro desse ano, na zona leste de São Paulo, quase 3 meses passados, nenhum suspeito foi apontado e ninguém responde pelo crime. Esteve presente, também de São Paulo, Adriana Barbosa, mãe do jovem Luis Paulo Oliveira Barbosa, assassinado em dezembro de 2010, por um professor da Fatec, quase 1 ano depois, o caso continua impune.
Também prestigiaram o evento integrantes do Movida (Movimento Pela Vida) e Aspacem (Associação Paranaense Contra Erros Médicos), movimentos de Belém do Pará e familiares de vítimas da violência de Minas Gerais.
Um painel de quatro metros de altura por dez metros de comprimento, com os nomes de centenas de pessoas que morreram; vítimas de arma de fogo, erros médicos, acidentes de trânsito, foi fixado nas areias da praia. Entre os homenageados estava o cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos e a engenheira Patrícia Amieiro Franco, "desaparecida" desde 2008.
Foi estendido um lençol, com 31 mil grãos de feijão preto, simbolizando o número análogo de mortes violentas no Estado do Rio de Janeiro entre os anos 2007-2011.
Os manifestantes fizeram um varal com centenas de camisetas, cedidas pelo Movimento Gabriela Sou da Paz, de vítimas que morreram nos últimos anos por violência.
A ONG Rio de Paz colocou um cartaz com o número de mortes violentas na praia de Copacabana.
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