sábado, 9 de março de 2013

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Caso Maristela Just enfim a Justiça foi de fato feita



ISSO SIM TEM CARA DE JUSTIÇA!

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido para anular o julgamento de José Ramos Lopes Neto, condenado a 79 anos de prisão por assassinar a ex-esposa Maristela Just e tentar matar os dois filhos - na época com 2 e 4 anos - em 1989, em Jaboatão dos Guararapes (PE). A decisão foi tomada no dia 1º de março e divulgada nesta sexta (08/03) pela assessoria do tribunal.

Ele está preso desde outubro do ano passado. Lopes Neto era considerado foragido desde o seu julgamento à revelia, em junho de 2010, e foi preso mais de dois anos depois enquanto tentava visitar familiares no Recife.

Fonte: G1 

Apesar dos filhos e da família de Maristela Just terem esperado 23 anos para que a Justiça fosse feita, pois o julgamento ocorreu 21 anos após o crime e a prisão se deu dois anos depois... agora sim podemos dizer que a JUSTIÇA foi de fato feita.

Condenado a 79 anos de prisão...ainda que cumpra APENAS 1/6 da pena, de acordo com a Legislação anterior, ele ficará PELO MENOS 13 anos preso...se fosse de acordo com a Legislação atual ficaria os 30, que é a pena máxima permitida, enjaulado.

Diferente da PALHAÇADA que temos assistido nos últimos julgamentos realizados, onde A JUSTIÇA FINGE QUE JULGA E A GENTE FINGE QUE ACREDITA QUE A JUSTIÇA FOI FEITA...pois um assassino que é condenado a 33 anos de prisão por matar o PRÓPRIO pai, sai pela porta da frente e vai recorrer em liberdade, mesmo tendo apenas 3 anos de prisão para cumprir...ou ainda, como no caso do ASSASSINO goleiro Bruno, condenado a 22 anos de cadeia e cumprirá apenas 8 anos, sendo que lhe restam penas 4 anos de cadeia.

REVISÃO DO CÓDIGO PENAL JÁ !!!

Queremos que ASSASSINOS cumpram a PENA TOTAL, ou que ao menos as penas sejam aplicadas como nesse caso...acima de 70 anos, para que esses MARGINAIS, assassinos, frios e calculistas, possam ao menos cumprir os 30 anos de cadeia ENJAULADOS

Do ocorrido:

Maristela Ferreira Just, 25 anos, foi assassinada pelo ex marido que também atirou contra os 2 filhos do casal e o cunhado, Jaboatão dos Guararapes, em 04/04/1989.

Ele se trancou com a mulher e os filhos num dos quartos da casa e deu 3 tiros em Maristela Just, um tiro na cabeça do filho, então com 2 anos, outro no ombro da filha, de 3 anos, e ainda deixou baleado o cunhado Ulisses Ferreira Just, quando ele tentava socorrer a irmã e os sobrinhos.

A autoria do crime foi confessada pelo acusado e reforçada por testemunhas. O processo, em tramitação desde 1989, teve instrução tumultuada, frisando que os defensores públicos se esquivaram a comparecer a audiências e muitas delas não foram realizadas. Em outras ocasiões, as testemunhas arroladas foram inquiridas por até 3 vezes.

Após 21 anos de espera o caso foi à juri popular em 13/05/2010 na 1ª Vara do Fórum de Jaboatão dos Guararapes-PE o comerciante José Ramos Lopes Neto, acusado de matar a ex-mulher, Maristela Ferreira Just, e atirar nos filhos e no ex-cunhado, foi condenado a 79 anos de reclusão em regime fechado. 
A juíza Inês Maria de Albuquerque, da Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão, presidiu o julgamento. O réu foi condenado por maioria de votos pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio qualificado

Por Sandra Domingues com informações do Diário de Pernambuco e G1


Um comentário:

  1. Nunca devemos perder a esperança, devemos persistir sempre. Só lamento que esse crime não seja punida pela lei atual.

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