sábado, 12 de julho de 2014

0

Enfim o jovem Luis Paulo Oliveira Barbosa poderá descansar em paz

Arte: Solange Vieira

Depois de muita dor e luta, enfim, o jovem Luis Paulo poderá descansar em paz e os nossos queridos amigos de luta também terão paz. 

Cremação do jovem Luis Paulo 

Data: 14/07/2014
Horário: 10:30
Local: Crematório Vila Alpina
Endereço: Av. Francisco Falconi, 437
Jd. Avelino - Vila Alpina - São Paulo - SP

Por Sandra Domingues, com informações do Istoé Guarulhos:

Luis Paulo Oliveira Barbosa, na época com 20 anos, morreu após ser esfaqueado na região da Avenida Paulista, em São Paulo no dia 24/12/2010, por volta das 6 horas da manhã em frente ao local onde trabalhava na Rua Frei Caneca. Luís Paulo e seu colega Gabriel Elias da Silva voltavam da festa de confraternização do Grupo GR onde trabalhavam.

Luís Paulo entraria em serviço às 8 horas, e ficou esperando o horário na porta da empresa quando o acusado, formalmente pelo Ministério Público, Luis Claudio Marques de Albuquerque apareceu e agrediu um motorista.

Na tentativa de impedir a briga, Luis foi atingido por uma facada no tórax e socorrido à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O acusado que era professor da Fatec (Faculdade de Tecnologia) foi preso três dias depois.

O delegado titular do 4º DP, Carlos Eduardo Silveira, pediu à Justiça a prisão temporária do professor. Em seu depoimento o acusado disse que havia saído para comprar cerveja e que andava com uma faca para se proteger de investidas de gangues e que o motorista de um carro quase o atropelara, motivo pelo qual a briga teve inicio.

Segundo o delegado o acusado não sabia que a vitima havia morrido. Sete dias depois de ser preso o acusado foi libertado e aguardava o julgamento em liberdade. No dia 27 de abril de 2012, o acusado Luiz Claudio Marques de Albuquerque deu a si próprio a sentença de morte.

Após 3 anos da morte do jovem os pais fizeram a exumação do corpo e começavam uma nova batalha, dessa vez para conseguirem a liberação para a cremação da ossada do filho amado, pedido o qual, depois de muita burocracia foi atendido pelo juiz e agora finalmente o jovem Luis Paulo poderá descansar em paz e os seus pais também, pois poderão realizar o desejo de lançar as cinzas do filho amado ao mar, na Praia Grande, local onde o jovem adorava frequentar, mas ainda não têm uma data definida, o que deve acontecer em breve, visto que as cinzas só são entregues para à família cerca de 10 dias após a cremação. 

PARTIDA E CHEGADA

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro".

Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu.
Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando".
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.

Pensamentos de Victor Hugo 
Do livro “A reencarnação através dos séculos”.

Adriana Oliveira Barbosa e Jose Antonio Barbosa, meus amigos queridos, irmãos de alma, saibam que sempre poderão contar conosco. Amo vocês. 

Sandra Domingues






Nenhum comentário:

Postar um comentário