quinta-feira, 23 de julho de 2015

0

Nos próximos dias a Justiça do Ceará decidirá se Cristiane Coelho irá à Júri Popular

Foto arquivo pessoal Gleidesvekki Vekki

Por Sandra Domingues, com informações do G1

Na tarde desta quarta-feira (22) aconteceu a 2ª oitiva do caso Lewdo Bezerra no Fórum de Fortaleza-CE


Com esses depoimentos todas as testemunhas foram ouvidas. Defesa e acusação terão um prazo de cinco dias para as considerações finais. Após esse prazo, o juiz decide se Cristiane Renata Coelho vai ou não a júri popular.

Familiares e amigos do subtenente Francileudo Bezerra estiveram presentes para prestarem apoio e solidariedade. Os manifestantes vestiam a camiseta do Grupo Justiça é o que se Busca, de São Paulo, que vem acompanhando o caso desde o inicio e lutando para que a Justiça seja feita pelo pequeno Lewdinho, de apenas 9 anos, morto envenenado com chumbinho, de acordo com as investigações, pela própria mãe.

Do ocorrido:

O crime aconteceu em novembro de 2014, no Bairro Dias Macedo, em Fortaleza. Cristiane Renata Coelho acusou o marido, o subtenente do exército Francileudo Bezerra Severino, de tentar envenená-la com remédios e de envenenar o próprio filho, de 9 anos. Na ocasião, Cristiane disse ainda à polícia que o subtenente teria tentado se matar em seguida.

O subtenente passou semanas em coma no Hospital Militar. O laudo do Insitituo Médico Legal trouxe uma reviravolta no caso: Francileudo Bezerra e o filho, Lewdo Ricardo, tinham sido envenenados com chumbinho, um veneno para matar ratos.
Quando o subtenente acordou do coma, ele negou o crime. Durante as investigações, a polícia descobriu que Cristiane pesquisou na internet sobre como envenenar uma pessoa com chumbinho. Desde então, ela passou a ser considerada a principal suspeita.

Em abril deste ano, o laudo da polícia foi concluído e apontou Cristiane como responsável pela morte do filho mais velho, que era autista. Depois disso, Francileudo conseguiu a guarda do filho mais novo do casal, de 5 anos, que até então estava no Recife, com a mãe. 

Em maio, Cristiane teve a prisão decretada pela polícia e chegou a ser considerada foragida. Dias depois ela se entregou e, atualmente, está no presídio feminino Auri Moura Costa, em Itaitinga.

Alguns dos motivos pelos quais ela deve ser pronunciada à júri popular:

- Cristiane articulou, planejou e premeditou o crime contra o marido e o filho;
- Envenenou a criança e o marido com chumbinho;
- Viu a criança agonizar e morrer e não fez nada para salvá-lo;
- Se autoflagelou para imputar ao marido a autoria do crime;
- Mentiu para a polícia e em depoimentos;
- Alegou que foi obrigada a ingerir vinho e tranquilizantes, quando os laudos apontam ela não ingeriu uma gota sequer da medicação ou do produto alcoólico;
- Dificultou o trabalho da polícia e da perícia;
- Não colaborou com as investigações, visto que faltou em audiências, destruiu e forjou provas...

Queremos que a acusada aguarde o julgamento presa, seja julgada, condenada e cumpra o tempo de pena determinada, sem brechas, sem atenuantes, pois para o pequeno Lewdinho não foi dada uma segunda chance.

QUEREMOS JUSTIÇA POR LEWDO E LEWDINHO!









Nenhum comentário:

Postar um comentário