sábado, 21 de julho de 2018

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Os "meninos" que mataram os pais




Os "meninos" que mataram os pais...não deveria ser motivo de ibope, muito menos virar filme!

Por Sandra Domingues

Essa semana fomos pegos de surpresa com as notícias veiculadas sobre o Filme que será produzido, cujo enredo baseia se em acontecimentos que envolvem o crime e o julgamento de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos que serão retratados no filme "A menina que matou os pais”.

É vergonhoso todo ibope que foi dado, ao longo desses 16 anos, a esse caso, onde uma "garota" mimada resolve dar fim a vida dos pais e acaba virando "pop star", com direito à fã clube, selfies...e agora virar história de cinema e ainda faturar em cima da morte dos próprios pais. 

De acordo com a notícia "O filme traz um tema que muita gente conhece e tem ideias preconcebidas, mas as pessoas não sabem o mais importante, que é o motivo que levou a filha , junto com seu namorado, a matar os pais."...com coisa que exista algum "motivo", no mundo, que justifique tamanha barbaridade e crueldade!

O roteiro é da criminóloga Ilana Casoy, cujo filho, Dr. Marcelo Feller, é o advogado de defesa do assassino Gil Rugai, que foi em 2013 condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O crime ocorreu em 2004, dentro da residência do casal em Perdizes, na Zona Oeste da capital.

A inversão de valores, nesse país de Leis Brandas, nos causa grande revolta e indignação. É inconcebível, em ambos casos, que os assassinos, julgados e condenados, pela morte de seus pais, sejam tratados como estrelas de cinema e ainda há quem "tente" justificar o injustificável!

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